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Um momento crucial na vida profissional da Isabela

Lulu violeira

Um momento de saudades em Cuiabá

Presente de aniversário para o Caio

Caio, Maurianna e a vovó Coruja

De volta em Curitiba

Para que te quero - piscina

Para despedir - um bom almoço no OKADA

Aproveitando o tempo em Cuiabá

Aliança Sagrada

Entrada com garbo

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Cumprimentos

Um belo lugar

Uma festa com muita alegria

Feliz Aniversário

Alegria - alegria - sucesso do João Pedro

Hannah - fome e sono

Em Curitiba em setembro de 2011

Simples e responsável pai

Podemos nos perguntar permanentemente, que qualidades apreciaria mais num ser humano pai de família?
Casando e tendo filhos, quem teve essa felicidade sendo homem, vive situação muito diferente da esposa, mãe e tão naturalmente ligada àqueles que gerou dentro de si. O pai é quase um ser estranho que vê a mulher engravidar e formar uma criança. Filho ou filha dele, esse ser humano será alguém tão dependente do amor entre os dois e deles para com ele, que até assusta pela tremenda responsabilidade que exige.
A fragilidade da mulher se transforma em fortaleza, e essa leoa cobra do macho uma atenção especial, pois sabe que juntos poderão enfrentar os desafios da vida, acima de tudo a necessidade justa de educar e proteger seus descendentes.
O senso de responsabilidade e a dedicação dos pais variam muito. Tudo depende de uma série de fatores pessoais e externos que podem construir bons ou maus cidadãos. Assim é uma dádiva divina podermos lembrar dos pais com emoção e a certeza de que foram bons, dedicados e responsáveis.
Assim foi meu pai, Pedro Cascaes. Esse florianopolitano aparentemente frágil era uma fortaleza calma, eficaz e chefe de família sempre atento a seus filhos, esposa, irmãos e à própria mãe, viúva desde 1954. Dividia seu tempo obrigando-se a viagens mensais à Florianópolis, não sem aproveitar os últimos minutos em Blumenau cuidando dos passarinhos que mantinha em um grande viveiro feito pessoalmente, revelando qualidades artesanais, que usava com prazer quando o assunto era algo assim.
Meu pai dispensava luxos, honrarias, rituais e outras coisas apesar de ser metódico e disciplinado. Sua extrema inteligência o deixava longe de coisas que para outros poderiam ser muito, ele se concentrava no essencial, não podia falhar.
Naturalmente os filhos costumam seguir seus próprios caminhos e nem sempre atendem aos planos paternos com detalhes. Assim casei antes de me formar em Engenharia e tornei-me pai de uma garota muito querida, a Tatiana, um presente de minha esposa Tânia Rosa, agora minha enfermeira particular.
Falava de meu pai que faleceu em 27 de novembro de 1966. As últimas horas eu o acompanhei na agonia do câncer, período suficiente para, durante a noite, principalmente, ele me abraçar por três vezes e perguntar o que eu estava fazendo ali, por que não estava em Itajubá estudando... Suas dores eram menos importantes para ele do que a carreira profissional do filho mais velho.
Atitudes valem mais do que milhões de palavras, principalmente para os filhos. Essa é uma responsabilidade que o mundo moderno despreza. A Humanidade, principalmente na cultura ocidental, vítima de romances e propostas egoístas, onde só vale o prazer pessoal, produz resultados deploráveis na formação de suas crianças. O resultado é a miséria intelectual e material, assim como a violência de jovens mal amados.
Ninguém escolheu o pai ou a mãe que teve, o que pode significar a diferença entre ser feliz ou não, ter ou não sucesso na vida. A Natureza em seus mistérios reserva situações diferentes para cada um. Na aleatoriedade das origens devemos, acima de tudo, agradecer ao Grande Arquiteto do Universo a honra de sermos filhos de bons pais.
Dia dos pais, muito obrigado pela vida me que ensinou a viver, Pedro Cascaes, se puder de alguma forma saber o que escrevo. Com inteligência, paciência, simplicidade e objetividade aprendi a lutar e amar, isso foi o que melhor poderia esperar de você.
Um bom dia dos pais a todos.
Cascaes
13.8.2011

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